“É muito importante manter a base de apoio do governo na Câmara e se possível ampliar. Isso aumenta a legitimidade da administração, do governo, e permite representação mais ampla”, afirmou Américo.
A nova Lei de Zoneamento, aprovada por Haddad e atualmente em discussão na Câmara, também é um dos tópicos que Américo deve articular. Em relação à lei, o novo secretário disse que é “normal” que os vereadores “puxem mudanças para os seus bairros”, mas defendeu a “globalização” do debate.
“Conheço muito a Câmara. Acho que a Câmara é muito equilibrada nesse ponto de vista. Se de um lado, um outro vai puxar alguma coisa pro seu bairro, quando houver a síntese, isso vai estar equilibrado”, afirmou Américo.
O cargo estava vago desde a ida do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha para a Secretaria Municipal da Saúde, no lugar do ex-prefeito de Diadema, no ABC, José di Fillipi Júnior, demitido do posto.
A medida tenta apaziguar a relação entre diferentes correntes petista em conflito indireto na capital, que frequentemente respinga no próprio prefeito. Américo, presidente da Câmara Municipal até 2013, deixou o posto para assumir cargo de deputado estadual. Sua saída abriu espaço para Antonio Donato (PT) assumir o posto.