Pedido de anulação e depoimentos de tia da acusada e governanta da residência do casal Matsunaga, marcam quarto dia do julgamento de Elize no Tribunal do Juri no Fórum Criminal da Barra Funda.
Para a acusação, os depoimentos das testemunhas de defesa, Roseli de Araujo e Neuza da Silva, foram surpreendentes ao passo que corroboraram com a tese deles.
“Onde havia harmonia do casal, onde Marcos a tratava super bem, de modo que este quadro derruba ideia inicial que tentou se destruir maculando a memória do Marcos”, disse a acusação.
“Aquilo que a Elize falou, o motivo que levou o tiro a ser disparado é verdade. Eles estavam com rotina de brigas. A acusação até hopje, acabaram as testemunhas dela, e não conseguiram trazer a motivação do crime”, completou o advogado de defesa.
O promotor de Justiça José Carlos Cosenzo desabafou após o término dos trabalhos do quarto dia de julgamento ao se manter confiante sobre uma punição a altura do crime cometido por Elize.
“É impossível que no momento terrível como esse que estamos passando, de repente, ao meu ver é um ‘tabefe’ na cara do povo brasileiro um crime desta natureza você fazer o que a defesa está pretendendo”, disse.
A tendência é das últimas cinco testemunhas arroladas pela defesa prestarem depoimento nesta sexta-feira (02).
Ainda vão faltar o interrogatório de Elize, que não deve responder perguntas da acusação, além dos debates, antes da análise dos jurados e da sentença do juiz
*Informações do repórter Felipe Palma- Jovem Pan