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Lula visita Granja do Torto, residência que vai ocupar no início do governo

A residência de veraneio da Presidência da República deve ser utilizada por Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, antes de o casal se mudar para o Palácio do Alvorada

O Palácio da Alvorada ainda será submetido a procedimentos de varredura da PF e do GSI (DOUGLAS MAGNO/AFP/Getty Images)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou nesta terça-feira, 20, a Granja do Torto e inspecionou, durante quase 1 hora e meia, as instalações do local em que vai morar no início do governo.

A residência de veraneio da Presidência da República deve ser utilizada por Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, antes de o casal se mudar para o Palácio do Alvorada.

Como mostrou o Estadão, o Alvorada ainda será submetido a procedimentos de varredura da Polícia Federal (PF) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O processo de desocupação da residência oficial da Presidência começou na semana passada. Nos últimos dias, caminhões estacionaram em frente ao Alvorada e ao Palácio do Planalto para retirar a mudança do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Aliados de Lula chegaram a se queixar da demora de Bolsonaro para desocupar o Alvorada. O presidente eleito disse até mesmo que poderia ter de começar o governo morando no hotel em que está hospedado. O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou, depois, que o gabinete de transição tentaria antecipar a liberação de uma das residências oficiais do governo para prepará-la.

Além das dificuldades impostas por Bolsonaro, a Granja do Torto também não era vista como uma alternativa para hospedar Lula, neste momento, porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, morava na residência há três anos. Guedes deixou o Torto na sexta-feira, 16, e saiu de férias.

A visita de Lula à Granja do Torto ocorreu após muitas negociações, nesta terça, para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição na Câmara. A proposta abre espaço no teto de gastos para o futuro governo custear o pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Bolsa Família.

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