Sob a mediação da Noruega, a ditadura da Venezuela e a oposição devem retomar nesta segunda-feira (15), em Barbados, os diálogos para acabar com as crises política e humanitária. A busca de uma saída diplomática para o impasse não teve êxito e as conversas terminaram sem um acordo na semana passada.
Neste domingo (14), durante celebração no Vaticano, o Papa Francisco voltou a fazer um apelo para a Venezuela. O pontífice espera que a crise esteja “perto do fim e pediu orações para inspirar e iluminar as partes, para que possam chegar a um acordo que ponha fim ao sofrimento do povo venezuelano”.
No sábado (13), o número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, convocou manifestações contrárias ao relatório da alta comissária da Organizações das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, que aponta crimes internacionais atribuídos ao ditadorNicolás Maduro. Em meio as negociações, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, defende que o chavista deixe o poder.
Os diálogos entre chavistas e opositores seguem ocorrendo em Barbados, com a mediação do ministério das Relações Exteriores da Noruega.