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terça-feira, 24/12/24
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Meirelles diz considerar disputar Presidência, mas ressalta que decisão ainda não foi tomada

O ministro da Fazenda disse que antes de bater o martelo oficialmente espera ainda o resultado de pesquisa de opinião pública para avaliar o que as pessoas estão esperando

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois do Palácio do Planalto ter sinalizado que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixaria o cargo para disputar as eleições no final do ano, o próprio ministro veio a público, para garantir que a decisão ainda não foi tomada.

“Devo anunciar uma decisão no início da semana que vem, se de fato devo sair do Ministério ou se fico até o final deste ano. No caso de decidir por uma candidatura qual seria o partido pelo qual eu seria candidato. A minha consideração é a Presidência, é o que estou considerando. Agora, evidentemente que temos de olhar o que quer a população”, disse.

O presidente Michel Temer que quer sair candidato à reeleição, pressiona o ministro da Fazenda para que ele seja o vice na chapa governista trocando o PSB pelo partido do presidente.

O ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun, avaliou que as conversas estão evoluindo bem. Mas Meirelles já foi avisado por caciques do MDB que não há garantia de que ele seja escolhido como candidato a vice.

Na prática, Meirelles aposta numa possível desistência do presidente Michel Temer para garantir a candidatura à Presidência. O ministro da Fazenda disse que antes de bater o martelo oficialmente espera ainda o resultado de pesquisa de opinião pública para avaliar o que as pessoas estão esperando, o que elas pensam e o que quer o brasileiro.

O presidente Michel Temer pressiona os aliados para que o processo eleitoral não interfira, por exemplo, na votação da re oneração.

Nesta segunda-feira (26) ele chamou o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia, ao Palácio do Planalto, para reafirmar o compromisso de que parte dos recursos arrecadados deverão ser destinados à segurança pública, mais precisamente à intervenção no Rio de Janeiro, Estado de Maia.

O presidente se apressou em garantir que não apoia proposta que está sendo defendida pelo partido dele para que os recursos da reoneração sejam utilizados para engrossar o chamado fundo partidário, de olho nas eleições de outubro.

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