21.5 C
Brasília
segunda-feira, 23/12/24
HomeEconomiaMercado reduz previsão de queda do PIB e aumenta a da inflação

Mercado reduz previsão de queda do PIB e aumenta a da inflação

Para economistas consultados para o Boletim Focus, Produto Interno Bruto deve encerrar 2016 em -3,2%, e o IPCA em 7,31%

Economistas ouvidos pelo Focus aumentaram para 7,31% a inflação do ano; se confirmada, taxa ficaria acima da meta (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)
Economistas ouvidos pelo Focus aumentaram para 7,31% a inflação do ano; se confirmada, taxa ficaria acima da meta (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

Os economistas consultados pelo Banco Central reduziram a estimativa de queda no PIB para -3,20% neste ano, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. A previsão da semana anterior era de -3,23% ao fim de 2016. Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) houve piora das expectativas, para 7,31%,  ante 7,20% na semana anterior. Se confirmada, a taxa estaria acima da meta para a inflação para este ano, de 4,5%, com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Até julho, a alta acumulada no ano era de 4,96%, segundo o IBGE.

Houve também ligeira redução na previsão de queda da produção industrial medida pelo Focus, de -6% para -5,95% ao final de 2016. Em junho, este indicador registrou queda de -9,1% no acumulado do ano, segundo dados do IBGE.

Para a taxa básica de juros, a Selic, a expectativa dos economistas consultados pelo BC agora é que ela encerre o ano em 13,75% ao ano, alta de 0,25 ponto percentual em relação à semana anterior. A estimativa feita há um mês era de 13,25%, e a taxa fixada na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e em vigor atualmente é de 14,25%. Em sua última reunião, o órgão manteve, por unanimidade, o nível da Selic, e as próximas reuniões estão previstas para os dias 30 e 31 deste mês.

A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2016 se manteve nos atuais 3,30 reais. Para o fechamento de 2017, a estimativa dos economistas para o dólar se manteve em 3,50 reais.

(Da redação)

Mais acessados