A Aliança Atlântica, que sofre de “sete pecados verdadeiramente capitais”, representa uma ameaça enorme ao desenvolvimento do mundo, escreve o veículo de imprensa chinês People’s Daily.
O primeiro pecado do bloco, na opinião do autor do artigo, é um racismo ostensivo. A OTAN, apesar de a Rússia ter ganhado na Segunda Guerra Mundial, acredita que ela perdeu na Guerra Fria.
O segundo pecado é a colocação da ideologia em primeiro lugar. As autoridades dos Estados Unidos creem que é justamente seu país que está acima de todas as potências mundiais.
Além disso, nota o veículo, a aliança sempre negligencia as normas do direito internacional. Isso manifesta-se, por exemplo, na decisão de integrar a Finlândia como novo membro. Ao mesmo tempo, a OTAN ressalta constantemente que apenas age em conformidade com a Carta das Nações Unidas, mas na verdade não é assim.
A aliança também tem promovido de forma ativa a política de blocos, o que também pode ser considerado um pecado.
O sexto pecado é a propagação da mentalidade da Guerra Fria, já que os membros da OTAN continuam provocando uma “confrontação entre os lados” e gerando tensões em todo o mundo.
Adicionalmente, o bloco está se desviando do seu desejo inicial de manter a segurança no Atlântico Norte e tem participado da expansão global.
“A OTAN representa uma ameaça enorme ao desenvolvimento em todo o planeta. O que a OTAN faz merece uma grande vigilância por parte de todas as pessoas na Terra”, resume o artigo.
A Rússia segue ressaltando que a aliança visa a confrontação. Na opinião do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a futura expansão do bloco não dará à Europa mais segurança. A chancelaria do país, por sua vez, relembrou que Moscou permanece aberta ao diálogo com a Aliança Atlântica, mas na base da igualdade, enquanto o Ocidente deve rejeitar o rumo para militarização da Europa.