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terça-feira, 24/12/24
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Ministério da Segurança não invadirá competências dos Estados, garante Temer

Segundo ele, uma reunião com todos os governadores será realizada nesta quinta-feira (1º) para que tratem do assunto da segurança pública e que é preciso “incentivar o entusiasmo” destes para combater a criminalidade

O novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27), em discurso de posse na pasta, que deixará a carreira político partidária para dedicar-se integralmente à pasta. Falando ao público presente, o presidente Michel Temer exaltou a figura do ministro e retificou: “você se introduziu cada vez mais na política”.

“Disse que hoje sai da política. Penso que Raul Jungmann se introduziu cada vez mais na política. Apanhou hoje uma das mais nobres tarefas da política. Você está administrando um setor importantíssimo do país. Você não abandona a política, continua mais intensamente nela”, declarou. O presidente afirmou ainda que ele próprio está “entusiasticamente inserido” na vida política. “Estamos todos juntos administrando a pólis”.

Sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, Temer defendeu que o objetivo é impedir que o Estado “desande”, criando problemas para os demais entes federativos. O presidente lembrou ainda que todos os Estados pedem auxílio à União para a área da segurança. Temer discorreu sobre a importância da inteligência policial e afirmou que caberá ao Ministério coordenar e promover a cooperação entre as unidades federativas, principalmente nesta área.

Segundo ele, uma reunião com todos os governadores será realizada nesta quinta-feira (1º) para que tratem do assunto da segurança pública e que é preciso “incentivar o entusiasmo” destes para combater a criminalidade. Ele destacou que não vai “invadir competências dos Estados” na questão da segurança.

Mais uma vez, Temer voltou a repetir o tema da harmonia entre os Poderes e revelou que “a divisão do poder é meramente operacional”, mas o “poder pertence ao povo”.

Em momento pessoal, Temer também passou a exaltar as realizações de seus dois anos de Governo. Ele citou dados da recuperação econômica, a “recuperação fantástica da indústria”, a criação de empregos.

No campo econômico, ao citar a redução da nota do País pela Fitch, ele lembrou que, no mesmo dia, a Bolsa subiu. Ele também citou o interesse internacional pelo País.

Na área da educação, Temer exaltou a reforma do Ensino Médio, “desejada há muito tempo, mas jamais levada adiante”.

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