Mais de 500 carros seguem rumo ao Buriti. A operação de retirada das ocupações irregulares de luxo, construídas em um terreno da Terracap, começou em 15 de agosto

Moradores do Condomínio Estância Quintas da Alvorada, no Altiplano Leste fazem uma carreata com mais de 190 veículos, na manhã desta segunda-feira (22/8). Eles reclamam da derrubada das invasões na região. A operação de retirada das ocupações irregulares de luxo, construídas em um terreno da Terracap, começou em 15 de agosto. Homens da Polícia Militar e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) acompanham a manifestação.
A operação de retirada das invasões, ao lado do Lago Sul, começou na última segunda-feira (15/8). Na terça (16), moradores fecharam o trânsito e conseguiram impedir a ação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). No dia seguinte (17), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, conseguiram conter o movimento e os trabalhos de desocupação dos terrenos continuaram.
Todos os veículos participantes carregam uma bandeirinha com os dizeres: “Condomínios, regularize já”. Moradores do Condomínio Estância Quintas da Alvorada, no Altiplano Leste tentaram interditar a DF-001 na manhã desta quarta-feira (17/8), em protesto a derrubadas de invasões na região. É o segundo dia que eles se revoltam. Com uso de pneus e resto de materiais de construções, o grupo tentou bloquear mais uma vez os principais acessos ao Altiplano.
Os manifestantes reclamam que não foram notificados sobre a operação. Eles reivindicam a compra direta do espaço ocupado. O Executivo local argumenta que o terreno é do governo e será destinado a equipamentos públicos. O espaço vinha sendo ocupado irregularmente desde 2008. De acordo com a Agefis, desde junho de 2014 — data da proibição de novas construções —, mais de 200 casas surgiram no local. Estas são o alvo da operação.