Associação de moradores do Morumbi, zona sul da capital paulista, relata índice elevado de reclamações que chegam devido aos denominados “pancadões”. Lembrando que eles são proibidos por lei estadual.

O volume de queixas é mais frequente na comunidade de Paraisópolis e no Jardim Colombo.

O presidente da Sociedade Amigos do Morumbi descreveu que, além do som alto, drogas e sexo estão presentes nas ruas da região. Jorge Eduardo de Souza disse que já recorreu ao PSIU e à Polícia Militar, mas não houve melhoras significativas.

“Todos os prédios que estão em volta das comunidades do bairro ficam vítima de quinta a domingo de um barulho infernal sem hora para acabar”, criticou.

O Conseg do Morumbi (Coordenadoria Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança) contou que desde outubro de 2015, com ajuda do Ministério Público, são realizadas operações para conter.Após o movimento afirmou que houve regressão do barulho e de outros fatores relacionados aos “pancadões”.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que realiza a “Operação Pancadão” constantemente na região, acompanhadas de outros órgãos.

O serviço de emergência da capital recebe em média 44 mil chamadas por mês de perturbação do sossego, sendo que 3,5 mil são motivadas por bailes funk.

 

*Informações do repórter Felipe Palma