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domingo, 28/04/24
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Nasa lança missão nesta quinta para descobrir se existiu vida em Marte

Nasa enviará dois veículos exploradores, o robô Perseverance e o helicóptero Ingenuity, para estudar o planeta vermelho. Saiba como assistir

O robô Perseverance: Nasa inicia busca por sinais de vida em Marte (Nasa/Reprodução)

A Nasa envia nesta quinta-feira (30) uma missão para Marte. Batizada de “Mars 2020” (Marte 2020), a missão levará o robô Perseverance e o helicóptero Ingenuity, por meio do foguete Atlas Launch, para uma exploração no planeta vermelho que durará sete meses — e tem como objetivo descobrir se existiu, de fato, vida em Marte.

O lançamento está previsto para ocorrer às 8h50 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo no canal oficial da Nasa. A missão faz parte do programa de exploração “Lua para Marte”, que visa realizar expedições na superfície lunar e preparar o planeta vermelho para futuras missões humanas.

A previsão é que, em 18 de fevereiro do ano que vem, o robô Perseverance pouse na cratera Jezero, que fica localizada a oeste de uma bacia marciana chamada  Isidis Platina. Acredita-se que essa cratera costumava ser um grande oásis — o que significa que Jezero pode abrigar moléculas orgânicas e componentes que possam ser indícios de vida no planeta.

No início dos anos 2000, a Nasa já havia enviado robôs para Marte para comprovar geologicamente a presença de água no planeta. Alguns anos depois, em 2012, o veículo Curiosity descobriu moléculas orgânicas na cratera Gale – algo similar ao que o Perseverance almeja realizar quando pousar no planeta.

A cratera possui grãos de areia originários de rochas presentes na bacia hidrográfica. Portanto, há grandes chances de o local conter uma grande quantidade minerais como olivina e carbonato. Esses carbonatos terrestres podem conter evidências biológicas de vida no planeta dentro de seus cristais.

Quando terminarem de explorar o fundo da cratera, os cientistas irão levar os veículos exploradores para a sua borda, onde há uma concentração de rochas de bilhões de anos. Os cientistas suspeitam que as rochas podem conter evidências de que o planeta tinha água, uma vez que a colisão de objetos espaciais podem ter causado o aquecimento da água e a dissolução dos minerais.

Caso não seja possível identificar sinais de vida diretamente de Marte, os cientistas afirmaram que continuarão estudando os núcleos rochosos quando voltarem para a Terra – o que indica que a busca não terminará ao mesmo tempo que a missão.

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