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sexta-feira, 15/11/24
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Net inaugura sua primeira cidade com cobertura apenas em fibra óptica

Neste ano, a empresa pretende lançar 11 cidades, todas elas inteiramente servidas por fibra

Discretamente, a Net lançou este mês, na cidade de Serra Negra, em São Paulo, sua primeira nova operação em cerca de dois anos, com uma mudança importante: é a primeira totalmente baseada em GPON/FTTH da empresa.

A operadora do grupo América Móvil sempre utilizou fibra em suas redes, mas dentro da arquitetura HFC, que combinava uma parte ótica com acesso em cabos coaxiais. Este ano, contudo, a empresa pretende lançar 11 cidades, todas elas inteiramente servidas por fibra, até a casa do cliente – outra das cidades previstas é Lindoia, também no interior paulista e a 14,6 km de município onde está sendo realizado o piloto. Num primeiro momento, o serviço que está sendo ofertado é apenas o de banda larga, mas em breve passará a ser oferecido o serviço de TV, também com uma novidade: será a primeira operação comercial totalmente baseada em IP.

De fato, já é possível contratar a banda larga em FTTH da Net em Serra Negra. A companhia oferece velocidades de 60 Mbps a 500 Mbps, com taxas de upload maiores do que as do cabo coaxial – em 120 Mbps, o upload é de 60 Mbps, enquanto no HFC é de 10 Mbps. A franquia em contrato (ainda que não seja efetiva pela cautelar da Anatel de 2016 e ainda em vigor) também aumenta (na mesma comparação, sobe de 200 GB para 1 TB).

Nas cidades servidas com HFC a estratégia segue a mesma: diminuição dos nós de rede, com aproximação progressiva da fibra da casa dos clientes até o momento em que for necessária a troca de tecnologia. Na quarta-feira, 25, o CEO da controladora América Móvil, Daniel Hajj, disse que a estratégia da Net continua a ser o uso do cabo, embora não desconsidere o FTTH – especialmente porque a tecnologia DOCSIS 3.1 utilizada no HFC exige que a fibra já esteja próxima à residência do cliente. Segundo ele, “mover a fibra (para a ponta) não seria muito difícil, porque já atualizamos toda a rede no Brasil para o digital”. (Colaborou Bruno do Amaral)

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