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segunda-feira, 23/12/24
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Operação prende líderes católicos do Entorno, incluindo bispo de Formosa

Prisões fazem parte de operação do Ministério Público de Goiás. Líderes religiosos são acusados de desviar dinheiro arrecadado de dízimos, doações, taxas de batismo e casamentos

Policiais cumprem 13 mandados de prisão, emitidos após denúncias feitas por fiéis (foto: MP-GO/Divulgação)
As polícias Militar e Civil de Goiás cumprem, no Entorno do Distrito Federal, , na manhã desta segunda-feira (19/3), 13 mandados de prisão contra líderes religiosos. A Operação Caifás, do Ministério Público do estado vizinho, mira desvios de recursos da Diocese da Igreja Católica de Formosa e de paróquias ligadas a ela. Entre os presos está o bispo de Formosa, Dom José Ronaldo.
De acordo com o MPGO, foram desviados recursos arrecadados com dízimos, doações, taxas de batismo, casamento e outros serviços, e arrecadações festivas realizadas com apoio de fiéis. O total desviado é estimado em R$ 2 milhões.

Investigações começaram em 2015

As investigações começaram em 2015, quando fiéis denunciaram os desvios. A apuração culminou na operação deflagrada na manhã desta segunda. Também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em residências, na cúria da Diocese de Formosa, em paróquias de Planaltina de Goiás e Posse (GO) e em um mosteiro.
Durante as buscas, a políca encontrou montantes de dinheiro em espécie em mais de um local. O valor total apreendido ainda não foi contabilizado. Até as 10h30, 12 dos 13 pedidos de prisão haviam sido cumpridos.
As ordens judiciais em Formosa são nove de prisão e cinco de busca e apreensão; em Posse, são três de prisão e quatro de busca e apreensão; e em Planaltina, uma de prisão e uma de busca e apreensão. Todas as ações são contra lideranças religiosas ou administrativas ligadas à Igreja Católica.
O grupo de comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está em reunião para decidir como conduzirá a situação. A Diocese de Formosa informou que ainda não há como se posicionar, já que o representante da equipe também é alvo da operação.

     

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