Delegado responsável informou que falta análise do laudo pericial para conclusão do inquérito. Ele não descarta pedir mais prazo para concluir inquérito. Acidente matou mãe e filho.
Após 30 dias do início do inquérito policial que investiga o acidente que matou mãe e filho no Distrito Federal, na L4 Sul, a 1ª Delegacia da Polícia Civil informou que a investigação está “praticamente concluída”. Segundo o delegado-adjunto Ataliba Neto, falta apenas a análise do laudo pericial. No protocolo, inquéritos têm prazo inicial fixado de um mês.
O delegado da Asa Sul informou que o Instituto de Criminalística ainda não encaminhou o documento do laudo. De acordo com o investigador, caso o relatório não for entregue até sexta (2), a corporação irá pedir à Justiça um prazo maior para a conclusão do inquérito.
Mãe e filho, de 69 e 46 anos, morreram no acidente, próximo à Ponte das Garças. De acordo com os bombeiros, testemunhas disseram que o acidente foi provocado por, ao menos, três veículos que faziam um “racha”.
Suspeito de envolvimento no acidente, o bombeiro militar Noé Albuquerque confessou à Polícia Civil que o grupo tinha consumido bebida alcóolica antes da batida. Em depoimento, ele negou que estava disputando “racha” com amigos, e disse que parou na via para ajudar no socorro dos dois veículos que bateram.
Com o impacto do choque, o carro da família perdeu o controle e invadiu o gramado lateral, segundo os Bombeiros. Ao atingir uma árvore, voltou para a pista capotando. Cleusa Maria Cayres e Ricardo Clemente Cayres, que estavam no banco de trás, morreram na hora.
No carro, havia outras duas pessoas que foram levadas ao Hospital de Base. Uma de 37 anos estava “consciente, desorientada e estável”. A outra, o pai da família, de 72 anos, foi socorrido com ferimento na cabeça e lesão no braço direito. Os demais motoristas envolvidos não tiveram ferimentos.
Quando os agentes do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) chegaram ao local, por volta das 20h, o motorista que provocou o acidente havia abandonado o carro.