A Ucrânia registrou pelo menos dez mil mortos e 30 mil feridos em suas tropas.
Cerca de 80 mil militares russos morreram ou ficaram feridos na Ucrânia desde o início da guerra em 24 de fevereiro, afirmou um alto funcionário do Pentágono, nesta segunda-feira (8).
“Os russos provavelmente sofreram entre 70 e 80 mil baixas em menos de seis meses”, disse o subsecretário de Defesa, Colin Kahl.
Kahl também garantiu que as forças russas perderam “3.000 ou 4.000” veículos blindados e podem ter esgotado seus mísseis guiados de precisão, depois de ter disparado uma grande quantidade contra a Ucrânia.
Essas perdas são “importantes considerando que os russos não alcançaram nenhum dos alvos de Vladimir Putin no início da guerra”, declarou a jornalistas, referindo-se ao presidente russo.
O funcionário alertou para o fato de que o menor uso de mísseis guiados de precisão e de maior alcance pelas tropas russas é um indicador de que seu arsenal está perto do que deve ser mantido em reserva para “outras contingências”.
Kahl reconheceu que os ucranianos também registraram baixas significativas no campo de batalha, mas não deu números.
“Os dois lados estão sofrendo baixas. A guerra é o conflito convencional mais intenso na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou. “Mas os ucranianos têm muitas vantagens, uma delas é sua vontade de lutar”.
A Ucrânia registrou pelo menos dez mil mortos e 30 mil feridos em suas tropas.
Segundo uma fonte militar que pediu o anonimato, o Exército ucraniano contava com 170 mil soldados ativos e 100 mil reservistas no começo da guerra, em 24 de fevereiro. Mais tarde, o contingente foi reforçado até alcançar entre 300 mil e 350 mil militares.
Antes da invasão, entre 150 mil e 200 mil soldados russos foram mobilizados nas fronteiras com a Ucrânia, segundo estimativas ocidentais.