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sábado, 18/05/24
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Pesquisa da Fiesp ‘sugerida’ por Levy mostra que 56% sabem o que é CPMF

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, (Fiesp) divulgou nesta quinta-feira, 12, a pesquisa sugerida pelo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre porque as pessoas não gostam da CPFM. Segundo o levantamento realizado pela Ideia Inteligência a pedido da Fiesp, 56% dos entrevistados sabem o que é a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, enquanto 40% das pessoas desconhecem o imposto. Os outros 4% não responderam.

A Fiesp é francamente contrária à criação do imposto, que é defendido a unhas e dentes pelo ministro como forma de obter receita e entregar a meta fiscal. Durante participação em evento da entidade no último dia 3, Levy sugeriu que a imprensa fizesse uma enquete sobre o porque as pessoas não gostam da CPFM. “É porque é transparente? Porque todo mundo paga, porque é fácil de recolher ou só porque é mais um imposto?”, disse o ministro na ocasião.

A ideia de enquete do ministro levada a cabo pela Fiesp mostra que do universo de pessoas que sabem o que é a CPMF, 86% dizem não gostar do imposto; 11% falaram que gostam do imposto; e 3% não responderam. Do total de pessoas que sabem o que é a CPMF e não gostam dela, 78% rejeitam a contribuição “porque é mais um imposto”. Nove por cento desse universo diz que não gosta da CPMF “porque ela alcança todo mundo”, 5% a repele “porque ela é fácil de recolher” e 3% recusa o imposto “porque ele é transparente”. Não responderam a essa questão 5% dos entrevistados.

A pesquisa se ateve às perguntas colocadas pelo ministro no evento e não avançou em relação a outros pontos sobre o imposto. Não foi feita, por exemplo, uma pergunta direta às pessoas sobre se elas eram favoráveis ou não à criação do imposto.

A pesquisa da Ideia Inteligência foi realizada por telefone, pelo método URA (Unidade de Resposta Audível) – ou seja com perguntas e respostas automática pelo teclado – nos dias 7 e 8 de novembro. Foram entrevistadas 20.005 pessoas em 122 cidades brasileiras. A Fiesp não divulgou a margem de erro do levantamento.

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