A justificativa para o aumento é a variação do preço do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, informou a companhia
O reajuste é o primeiro desde 29 de dezembro, quando a Petrobras anunciou uma alta de 5%. A justificativa para o aumento é a variação do preço do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio. Em nota, a empresa informou que, em 2020, o preço médio da gasolina vendida pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro.
A Petrobras também destacou que o Brasil é o 52º país com a gasolina mais barata ao consumidor, dentre 165 países pesquisados, segundo dados do Global Petrol Prices, de 11 de janeiro. O preço praticado no Brasil está 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro, ressaltou a Petrobras.
O aumento nas refinarias é diferente do que será repassado ao consumidor. Até a gasolina chegar à bomba, são acrescentados valores relativos a tributos federais e estaduais e custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustível pelas distribuidoras, “além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis”, destaca a nota.
A alta dos valores já é sentida no bolso. O valor médio da gasolina para o consumidor, na primeira semana de 2021, era de R$ 4,62, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na última semana de 2020, o combustível era vendido nos postos a R$ 4,58, em média.