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segunda-feira, 23/12/24
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PF realiza operação contra comércio ilegal de anabolizantes em 6 estados

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Ação mira grupo suspeito de importar anabolizantes em forma de matéria-prima, adulterar ou até mesmo fabricar, e vender ilicitamente

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 28, a Operação Minotauro com o objetivo de combater uma organização criminosa suspeita de coordenar um grande esquema de venda ilegal de anabolizantes para diversas unidades federativas do país.

Na ação de hoje, policiais federais cumprem 22 mandados de busca e apreensão nos seguintes estados: São Paulo (9), Rio de Janeiro (7), Paraná (3), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1) e Ceará (1).

Além dos mandados, foram decretadas medidas judiciais de bloqueio de perfis dos investigados no Instagram, que eram utilizados para publicidade e comercialização de anabolizantes, com retirada de postagens relacionadas aos fatos apurados das redes sociais dos suspeitos, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados.

As investigações iniciadas pela Delegacia de Polícia Federal em São José dos Campos (SP) revelaram a existência de dezenas de encomendas vindas da Holanda e da China, apreendidas pela Receita Federal na cidade de Curitiba, tendo em seu interior testosterona em forma de pasta (matéria-prima). Segundo a PF, essas remessas tinham como destino a residência de um dos investigados, em São José dos Campos.

Além disso, os policiais federais identificaram e apreenderam outras 233 encomendas postais que continham substâncias anabolizantes, como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim, as quais tinham como destino diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, dentre outros.

De acordo com a Polícia Federal, existem fortes indícios de que os suspeitos vinha recebendo o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para posteriormente realizar a venda no mercado nacional, por meio de plataformas digitais, após possível adulteração ou até mesmo fabricação própria dos produtos ilícitos.

Os investigados responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

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