De hoje até o próximo mês, policiais militares intensificam o trabalho no local com o objetivo de inibir a presença de ambulantes e camelôs. Outros órgãos participam da operação
De acordo com o comandante da operação, o tenente-coronel Edgard Rojas, do 2º Batalhão de PM, além da venda de mercadorias sem garantia, existe na área um mercado paralelo de produtos adquiridos por meio de furtos de carteiras, celulares, óculos e objetos pessoais. “Outro grande perigo é o tráfico de drogas, que geralmente se estabelece onde há comércio irregular.”
Apesar de não ter recolhido material de vendedores ambulantes ou camelôs, a PM apreendeu armas brancas, como facas, punhais e canivetes, e uma porção de maconha durante a ação.
A Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Semob, identificou um ônibus e uma van supostamente utilizados para transporte irregular. No fim do dia, os veículos devem ser levados para um depósito. Depois, os donos serão multados, e os motoristas assinarão um termo circunstanciado, podendo até responder por exercício irregular da profissão.
A operação Centro Legal faz parte do Programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, cujo objetivo é integrar o trabalho das forças policiais com o de outros órgãos do governo.
Força-tarefa
A PM contou com o apoio de outros sete órgãos do governo. A Secretaria de Mobilidade fez a abordagem a veículos suspeitos de realizar transporte coletivo sem autorização; o Departamento de Trânsito cuidou da organização no fluxo de automóveis; a Administração Regional de Taguatinga ficou a cargo da coordenação das ações; a Agência de Fiscalização foi a responsável por alertar lojistas sobre ocupação irregular de área pública; o Corpo de Bombeiros Militar deu suporte às ações de segurança; e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Serviço de Limpeza Urbana retiraram entulhos da área.