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quarta-feira, 20/11/24
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Polícia Civil prende hacker que roubou R$ 648 mil de contas bancárias de moradores do DF

Suspeito enganou vítimas com link para página falsa de banco e conseguiu acesso às informações financeiras. Ele foi preso em Camboriú, em Santa Catarina.

Operação Quick Responde, da Polícia Civil do DF — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (24), uma operação contra um hacker suspeito de roubar R$ 648.143,45 das contas bancárias de duas vítimas, moradoras do DF.

O homem foi preso na cidade de Camboriú, em Santa Catarina. A operação ganhou o nome de “Quick Response” que, em tradução livre, significa resposta rápida. Segundo a Polícia Civil, a investigação teve apoio da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

As apurações começaram em março. De acordo com a polícia, as duas vítimas receberam, por meio de SMS, um link que as direcionou para uma página falsa de um banco. Em seguida, passaram a receber mensagens de WhatsApp em nome da instituição financeira e foram induzidas a gerar e repassar ao suspeito um QR Code que permitiu acesso às contas bancárias delas.

De posse das informações das vítimas, o hacker habilitou um aplicativo bancário de celular no nome delas e realizou transferências bancárias para contas de correntistas de outros estados do Brasil. Além disso, usou o dinheiro para pagar impostos.

Empresa dos Estados Unidos

Ainda de acordo com a DRCC, para realizar a fraude, o suspeito utilizava serviços de internet de uma empresa com sede nos Estados Unidos, sem representação no Brasil. Por isso, os agentes procuraram uma parceria com a Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a fim de rastrear os serviços utilizados no exterior.

Segundo a Polícia Civil, o investigado já tinha antecedentes por crime de fraude bancária cometida pela internet. Ele deve responder pelos seguintes delitos:

  • Furto mediante fraude: pena de dois a oito anos de reclusão
  • Organização criminosa: pena de três a oito anos de reclusão
  • Lavagem de dinheiro: pena de três a dez anos de reclusão

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