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quinta-feira, 28/03/24
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Polícia prende quadrilha que aplicava golpes envolvendo a venda de carros no DF

Seis homens, indiciados por estelionato, foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal por não entregarem oscarros de luxos anunciados nos classificados de jornais em 12 estados e também da capital do país.

 “Eles anunciavam carros de luxo e, quando o interessado ligava, se apresentavam como juízes e diziam que o veículojá havia sido vendido”, explicou hoje a delegada Cláudia Alcântara, responsável pelo caso.

 Segundo a delegada, os golpes se efetivavam quando o suposto juiz indicava comparsas para se passarem por funcionários de concessionárias, que teriam descontos na aquisição de veículos novos.

 A quadrilha atuava, principalmente, em São Paulo e no Paraná, e mesmo de longe, tinham acesso a telefones com o DDD de Brasília justamente para não levantar suspeitas e dificultar a investigação da polícia.

 De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Especializada, Marcelo de Paula, a polícia pode atuar fora do DF a partir de autorizações judiciais e deixou um recado: “A polícia do DF não enxerga fronteiras em relação à sua atuação”.

 Os Golpes

 Os crimes eram praticados a partir de anúncios simples em classificados de jornais de grande circulação, nos quais eram oferecidos veículos de luxo novos e semi-novos por preços abaixo dos praticados pelo mercado.

De acordo com a polícia, só no DF foram pelo menos 22 vítimas -uma delas teve prejuízo de R$220 mil-; no resto do país a quadrilha teria arrecado mais de R$30 milhões.

Os chefes da quadrilha foram identificados como Edes Domingues da Silva (Paraná) e Jovêncio Soares de Andrade (São Paulo) – junto com eles atuavam outros oito comparsas e 20 laranjas, totalizando 30 integrantes.

Quatro membros do grupo criminoso ainda estão foragidos -Diego Domingues da Silva, Edylaine C. M. Czumoc, Sidnei dos Santos e Wandderlei Czumoch- e outros 20 respondem aos crimes em liberdade.

Foram apreendidos quatro carros de luxo, R$6.200 mil em espécie, três notebooks, além de diversos aparelhos de telefone.

Se condenados, eles podem pegar de dois a oito anos de prisão pelos crimes de estelionato (1 a 5 anos) e formação de quadrilha (1 a 3 anos).

 

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