O pai, a mãe e a esposa do prefeito Luciano Fonseca também foram presos pela Operação Bacuri. Outros cinco mandados de prisão também foram crumpidos força-tarefa
O prefeito de Bertolínia (PI), Luciano Fonseca (PT), foi preso preventivamente nesta terça-feira (3/12) por suspeita de improbidade administrativa, no âmbito da Operação Bacuri, realizada pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Piauí. A mãe, Eliane Maria Alves da Fonseca, o pai, Aluízio José de Sousa, e a mulher do prefeito, Ringlasia Lino Pereira dos Santos, ainda foram presos temporariamente pela força-tarefa.
Foram cumpridos ainda mandados de prisão temporária contra Max Weslen Veloso de Morais Pires; Ronaldo Almeida da Fonseca; Rodrigo de Sousa Pereira; Kairon Tácio Rodrigues Veloso; e Richel Sousa e Silva.
As investigações, que começaram após um relatório do Tribunal de Contas do Piauí apontar irregularidades no município, mostram que Luciano teria entregado uma ambulância da cidade para pagar uma dívida pessoal. O caso ainda está em julgamento.
Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em endereços do ex-prefeito de Sebastião Leal (PI) José Jeconias e de empresas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público por meio de empresas fantasmas, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
A Justiça decretou ainda o sequestro e indisponibilidade dos bens móveis e imóveis dos investigados no valor correspondente à comprovação do desvio aos cofres públicos do município de Bertolínia, no valor de R$ 3.296.323,81.
O Ministério Público determinou também a imediata suspensão do exercício da função pública do prefeito. A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Bertolínia, mas ainda não obteve resposta.