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sexta-feira, 15/11/24
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Prefeitura do Rio usa mensagem no Facebook para fazer alertas à população

 

O serviço do messenger, que começou a ser utilizado no fim da semana passada, está com 1.400 inscritos para receber e transmitir mensagens instantâneas, inclusive com o envio de vídeos

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) está usando o serviço de mensagens (messenger) do Facebook para se comunicar mais rapidamente com a população, tanto para receber informações sobre a ocorrência de situações anormais na cidade, quanto para fazer, com agilidade, alertas de chuva forte ou de qualquer outro tipo de problema.

O chefe executivo do COR, Guilherme Sangineto, disse que o uso das redes sociais pelo órgão começou pelo Twitter em 2011 e que agora a ideia é intensificar essa prática para chegar mais perto da população. “Nós entendemos que as redes sociais são um canal de mão dupla, uma vez que interagimos muito com a sociedade por meio dessas ferramentas”, acrescentou.

O serviço do messenger, que começou a ser utilizado no fim da semana passada, está com 1.400 inscritos para receber e transmitir mensagens instantâneas, inclusive com o envio de vídeos. Para se inscrever é preciso apenas acessar a página do órgão no facebook e procurar o chat COR. “A fonte humana é mais um sensor do COR. A pessoa verifica a anomalia na via pública, como um alagamento, manda para o COR, pode mandar com foto ou vídeo, nós verificamos, confirmamos, chamamos os atores da prefeitura – por exemplo, a Comlurb, a Guarda Municipal -, que vão trabalhar e resolver o problema. Depois, damos um retorno ao usuário de que a demanda foi atendida”.

“A informação que vem pelas redes sociais tem um caminho que favorece muito o tratamento das anomalias na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou Sangineto. Ele lembrou que, por meio das redes sociais do COR, qualquer pessoa tem acesso a informações da cidade que passam por mobilidade, clima, transporte, obras, intervenções viárias, eventos e situações de emergência. “Os picos das nossas redes sociais são sempre durante as emergências. Mas, em dia normal, os nossos comunicados alcançam 800 mil perfis. Em dias de emergência, chegam a mais de 2 milhões”, revelou, destacando que, somente no Twitter, em 2014, o COR tinha aproximadamente 200 mil seguidores. Quatro anos depois, esse número chega perto de 850 mil.

Chuva

Desde as 19h35 de domingo (7), o Centro de Operações mantém o município do Rio em estágio de atenção por causa da chuva.

Em oito dias, o Rio registrou 85% do esperado de chuva para janeiro. A média acumulada, até as 11h30 dessa segunda-feira (8), ficou em 141milímetros (mm), quando o previsto para todo o mês era 166,2 mm. Somente nas últimas 12 horas foram 30% do esperado para o mês.

A situação vem sendo monitorada pelo COR. São realizadas reuniões frequentes, com a participação de integrantes de todos os órgãos do município envolvidos no antendimento aos problemas causados pela chuva. Nas reuniões, são apresentados relatórios com os resultados do que foi executado e as soluções adotadas. “Nossa atuação na chuva não termina quando ela cessa, mas sim quando todos os incidentes gerados por essa chuva são tratados. Por volta das 15h, terminamos de atender a todas as ocorrências na cidade do Rio de Janeiro geradas nas últimas 24 horas”, disse Sangineto. Entre os bairros mais atingidos estão Campo Grande e a Barra da Tijuca, na zona oeste, e Madureira, na zona norte.

Com a continuidade da chuva na cidade, que encharcou o solo, a preocupação agora é com deslizamentos de terra que possam causar tragédias. O executivo informou que o planejamento para a atuação no período de chuva, com a integração de vários órgãos do município, começou a ser traçado há três meses, incluindo o funcionamento perfeito de todos os pluviômetros, equipamentos que marcam a quantidade de chuva em determinada localidade. “Agora, a gente já está em fase de execução. Já está tudo planejado para ser executado, logicamente que esperamos que não seja preciso executar.  Ninguém quer um escorregamento de encosta, ninguém quer um extravasamento de rio, ninguém quer um afloramento de bolsão”, observou, destacando que até agora não houve qualquer tipo de acidente desse tipo.

Para os casos de risco de chuva forte ou de deslizamentos, Sangineto disse que na primeira etapa são acionadas sirenes com mensagens de voz, alertando a população para situações perigosas. Quando há iminência de um acidente, os avisos são para o deslocamento aos postos de apoio, que são mais seguros. Atualmente, o sistema de alerta está instalado em 103 comunidades, com 165 sirenes.

O chefe do COR explicou que foram acionadas sirenes, no último fim de semana, em caráter preventivo, em 60 comunidades das zonas norte e sul e do centro. O objetivo foi informar que a localidade teria chuva intensa. “A função nossa é alertar. Ninguém pode ser surpreendido”, disse.

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