A queda foi puxada pelo forte recuo da produção na Venezuela. O país sul-americano extraiu em janeiro, em média, 47,3 mil bpd de petróleo a menos que em dezembro, para o nível de 1,6 milhão de bpd.
Também reduziram a produção de petróleo a Angola (-10,9 mil bpd), a Argélia (-8,5 mil bpd), a Nigéria (-8,1 mil bpd), o Catar (-6,7 mil bpd), os Emirados Árabes Unidos (-6,3 mil bpd), o Irã (-3,4 mil bpd), o Gabão (-0,9 mil bpd) e o Equador (-0,5 mil bpd).
Na contramão, o Iraque foi o país que mais expandiu produção de petróleo em janeiro, para o nível médio de 4,435 milhões de bpd, crescimento de 30,2 mil bpd em relação a dezembro.
Também elevaram a produção em janeiro a Arábia Saudita (+23,3 mil bpd), a Líbia (+21,0 mil bpd), o Kuwait (+6,8 mil bpd) e a Guiné Equatorial (+3,4 mil bpd).
No final de 2016, a Opep e outros 10 grandes produtores de fora do cartel, entraram num acordo para reduzir a produção em cerca de 2%, num esforço para combater um excesso de oferta que pressiona a commodity desde 2014. Em novembro do ano passado, o acordo foi estendido até o fim de 2018.