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segunda-feira, 23/12/24
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Quais são as características de um furacão de Categoria 5?

Dorian, que atingiu com fúria o norte das Bahamas, é a quinta tempestade da maior categoria que se forma no Atlântico nos últimos quatro anos

Furacões: Dorian já é a quinta tempestade de categoria 5 nos últimos 4 anos (Maria Alejandra Cardona/Reuters)

Dorian atingiu com fúria o norte das Bahamas, sendo um dos furacões mais violentos a tocar em terra na história.

Também é a quinta tempestade de Categoria 5 que se forma no Atlântico nos últimos quatro anos.

Seguem alguns dados sobre as características de um ciclone Categoria 5 e sobre o que se pode esperar a medida que se intensifica a mudança climática.

O que é Categoria 5?

Os cientistas classificam os furacões na escala Saffir-Simpson, que vai de um a cinco. As tempestades de categoria 5 registram ventos de pelo menos 250 km/hora.

Além dos ventos devastadores, as tempestades da categoria 5 provocam ondas catastróficas, causando inundações semelhantes às de um tsunami.

Segundo o Centro Nacional de Furacões, os ventos do Dorian atingiram quase 300 km/hora, a velocidade máxima registrada por um ciclone do Oceano Atlântico a tocar em terra.

O Dorian é a quinta tormenta de Categoria 5 que urge no Atlântico nos últimos quatro anos, o período mais longo registrado com pelo menos um fenômeno da categoria máxima por ano. A última vez que isso aconteceu foi entre 2003 e 2005.

Tormentas grandes e pequenas

Em 2016, o Matthew foi o primeiro furacão de Categoria 5 no Atlântico desde 2007.

Entre os recentes ciclones de nível máximo está o Irma, que atingiu o Caribe e o sul dos Estados Unidos em setembro de 2017.

O Katrina, que matou mais de 1.800 pessoas na costa do Golfo dos Estados Unidos em 2005, também chegou à Categoria 5.

Já o furacão Florence, em setembro de 2018, caiu para Categoria 1 antes de tocar terra na Carolina do Norte e Carolina do Sul, apesar de ter provocado fortes chuvas e grandes inundações que causaram cortes de eletricidade e grandes danos.

Tempos violentos

Em 2018, uma série de tempestades catastróficas, incluindo Florence e o furacão Michael – em outubro – deixou dezenas de mortos e causou danos totalizando 32 bilhões dólares na Carolina do Norte, Carolina do Sul e Flórida.

O Michael foi a tempestade mais violenta a atingir os Estados Unidos desde 1969.

Em maio, o serviço meteorológico da NOAA projetou para 2019 uma temporada de furacões “quase normal” no Atlântico.

No entanto, as autoridades pediram aos americanos para se prepararem, pois mais de 80 milhões de pessoas vivem em áreas de alto risco, inclusive fora da costa.

Geralmente, as inundações provocadas pelos furacões causam mais danos que os ventos.

O pior por vir

Os cientistas previram há muito tempo que o aquecimento global gerará tempestades tropicais mais destrutivas, e alguns dizem que evidências disso já estão à vista.

Os oceanos mais quentes se somam ao ar quente e úmido que alimenta os furacões, e o nível mais alto do mar aumenta a tempestade que pode superar as barreiras costeiras.

 

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