Na época da crise, as condições macroeconômicas não eram tão desfavoráveis, pontuou Lobo. “Ainda se tinha uma massa salarial mais elevada, não tinha pressão tão grande da inflação, crédito se recuperou de forma rápida. Mercado interno fez com que houvesse crescimento acelerado no momento subsequente, o que não observamos agora. Com isso, a recuperação tem sido mais difícil”, disse.
A sequência negativa sustentada por São Paulo é idêntica à apresentada pela produção nacional. Além da indústria paulista, o desempenho do Rio de Janeiro, também com 15 quedas no confronto interanual, pesa sobre o resultado nacional. “Os dois Estados mais industrializados do País mostram a maior sequência de resultados negativos”, notou. Em maio, a produção do Rio de Janeiro recuou 2,0% em relação a igual período de 2014.