A obra de ampliação do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste, que começa nesta segunda-feira (26), vai alterar o atendimento dos pacientes. Os casos mais graves e urgentes continuarão a ser atendidos pelo hospital, mas pacientes com estado de saúde menos complexos são orientados a buscar outros hospitais.
Durante a reforma, que começa nesta segunda-feira (26), o Hospital Heliópolis e o Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, ambos na Zona Sul de São Paulo, receberão pacientes encaminhados pelo Emílio Ribas. O ambulatório e a entrega de medicamento não sofrerão alteração na rotina.
O hospital, que é uma referência nacional em tratamento de doenças infectocontagiosas, tem 135 anos de funcionamento e atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com as obras, o número de leitos na Unidade de Terapia Intensiva saltará de 17 para 47. Os novos leitos foram projetados para serem reversíveis, ou seja, poderão ser adaptados conforme a gravidade e a idade do paciente (adulto ou pediatria).
O centro cirúrgico também será modernizado. As salas de cirurgia passarão a ser comunicantes e terão acesso entre si, o que passará a permitir a realização de transplantes de rins, inclusive com doadores vivos.
O Governo do Estado de São Paulo vai investir R$ 140 milhões na reforma. A primeira fase deve demorar entre 8 meses e um ano. A conclusão dos trabalhos, que tornarão o primeiro hospital com o Selo Verde do estado, deve acontecer em três anos.
Fonte: G1