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sexta-feira, 01/11/24
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Reservatórios de água têm valores de referência definidos

Parâmetros servem para monitorar o volume do Descoberto e de Santa Maria durante a estiagem

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução n° 8, que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria até dezembro deste ano.

Os valores de referência são definidos a partir da análise de dados de chuva, vazão, evaporação e estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF | Foto: Divulgação/Adasa

O estudo que define as metas dos reservatórios é elaborado anualmente pela Adasa, após o término do período chuvoso. Os valores referenciados para o final de cada mês são estipulados a partir da análise de dados de chuva, de vazão, de evaporação e da estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF, e após ouvidos os membros Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência.

Além de orientar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) quanto às regras de operação dos reservatórios, as curvas servem de parâmetro para que a Agência monitore o volume útil do Descoberto e de Santa Maria ao longo do período de estiagem. O monitoramento permite a antecipação de medidas adicionais de gestão do uso da água e auxilia na manutenção da segurança hídrica no DF.

De acordo com a Resolução n° 8, a meta para o Reservatório do Descoberto no final de julho é de 83%. Em setembro, durante o período crítico de estiagem, a meta é de 60% e, no fim de novembro, quando começa o período chuvoso, de 50%.

Para o Reservatório de Santa Maria, as metas são de 88% no final de julho, 76% no fim de setembro e 67% em novembro.

Além da Adasa, participam do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal (CBH Paranaíba-DF), a Caesb, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a Universidade de Brasília (UnB).

*Com informações da Adasa

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