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segunda-feira, 25/11/24
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Rodoviários de cooperativa do DF param em ato contra atraso de salário

Paralisação desta quinta-feira afetou cerca de 70 mil passageiros. Grupo pede pagamento de salários e benefícios atrasados desde julho.

Funcionários da Cootarde parados em frente à garagem da cooperativa, no Setor O, nesta quinta-feira (13) (Foto: TV Globo/Reprodução)
Funcionários da Cootarde parados em frente à garagem da cooperativa, no Setor O, nesta quinta-feira (13) (Foto: TV Globo/Reprodução)

Metade dos 800 rodoviários da cooperativa de transporte público Cootarde cruzaram os braços nesta quinta-feira (22) no terminal do Setor O, em Ceilândia, no Distrito Federal. Os funcionários alegam ter salários e tíquete-alimentação atrasados. A paralisação afeta cerca de 70 mil passageiros. Os funcionários da cooperativa em Brazlândia, Gama e Santa Maria trabalham normalmente nesta quinta-feira.

Segundo o sindicato, 38 veículos ficaram na garagem da empresa e outros 62 circulavam normalmente. A direção da cooperativa informou que são cerca de 90 ônibus parados. A cooperativa tem 800 funcionários e 150 micro-ônibus.

A Cootarde diz que os pagamentos de julho e agosto foram realizados parcialmente, e os de setembro ainda não foram depositados. O vale transporte de outubro também não foi pago, segundo a categoria. Os salários dos motoristas e cobradores são, respectivamente, R$ 1,5 mil e R$ 1,04 mil. O tíquete e a cesta básica paga aos funcionários são de R$ 513 e R$ 242.

O diretor do sindicato dos rodoviários, Aldemir Figueiredo, diz que uma reunião foi marcada com a presidente da Cootarde, Marlene Chagas, para tentar resolver a situação. Marlene diz que os pagamentos serão feitos após o governo empenhar o valor devido.

“Recentemente, o GDF alegou que o repasse era suficiente para pagar os funcionários, mas não é. Desde julho não recebemos os valores referentes à isenção dos estudantes, por exemplo. Se esse valor for empenhado hoje, eu só recebo à meia-noite, e os funcionários só recebem amanhã.”

Segundo Marlene, a cooperativa também sofre com a concorrência com o transporte pirata. Em Ceilândia, de acordo com ela, 33 vans e 2 micro-ônibus piratas trabalham nos arredores do terminal com  valores inferiores ao da passagem cobrada pela Cootarde. No local, operam 16 micro-ônibus da cooperativa.

 

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