Durante toda a terça-feira (24), integrantes da terceira via cogitaram possibilidades para encabeçar a chapa após Frejat (PR) deixar disputa
O deputado federal Rogério Rosso (PSD) não será candidato ao Palácio do Buriti em outubro. Durante reunião ao longo desta terça-feira (24/7) que avançou noite adentro, a terceira via decidiu voltar à formação original da coalizão. Assim, Izalci Lucas (PSDB) se mantém como o cabeça de chapa, a vaga de vice deve ficar para o PRB, e os postulantes ao Senado – até o momento – são Rosso e Cristovam Buarque (PPS). A composição conserva juntos PPS, PSDB, PSD, PRB, PSC e DC.
Logo após ser cogitada a desistência de Jofran Frejat (PR) à disputa pelo Governo do Distrito Federal (GDF), no último dia 13, Rosso foi indicado por aliados para representar o grupo. No entanto, com a confirmação de que o médico estará fora do páreo, também nesta terça, a intenção não se manteve: Rosso não quis concorrer ao posto de governador.
“Vamos continuar conversando com todo mundo, ver quais outros partidos podem vir com a gente, mas a majoritária está definida”, afirmou Izalci Lucas. Mesmo após a maior parte da aliança defender a troca do deputado pelo colega de Congresso Rogério Rosso, Izalci se manteve irredutível e declarou a intenção de ser candidato, ainda que precisasse sair sozinho ou com, no máximo, mais três siglas.
Rosso já tinha propostas
Anunciado por aliados como como pré-candidato ao Senado, Rogério Rosso ressaltou a necessidade de “fazer um exercício gigantesco de desprendimento e serenidade, pois estão em primeiro lugar os interesses da população e o resgate do DF”, disse. Segundo ele, os debates do grupo prosseguem nesta quarta-feira (25).
As mudanças na composição da coalizão foram confirmadas pelo coordenador da terceira via, senador Cristovam Buarque, e por presidentes de partidos que integram a terceria via.
Na última sexta-feira (20/7), Rosso declarou o desejo de validar propostas com os apoiadores antes de decidir se aceitava a indicação da terceira via. Entre os temas tratados, estavam a retomada da gestão pública do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), com a extinção do instituto criado pelo atual chefe do Executivo local, Rodrigo Rollemberg (PSB), e a reabertura de delegacias.
Fonte: Metrópoles