A maioria das prisões de prefeitos eleitos decretadas nos últimos dias tem como alvo políticos de São Paulo. O Estado reúne ao menos três cidades que devem entrar em 2017 cheias de incertezas e cadeiras vazias.
Em Osasco, na Grande São Paulo, o prefeito eleito Rogério Lins foi alvo da Operação Caça-Fantasmas, que investiga um esquema de desvios de salários de servidores da Câmara municipal. Em Embu das Artes, também na região metropolitana, o prefeito eleito Ney Santos é suspeito de lavar de dinheiro para uma organização criminosa.
Ambos estão foragidos.
Em Presidente Bernardes, o prefeito Lucas Rodrigues e o vice Reginaldo Cardilo foram presos por suspeita de coação de testemunha.
Segundo o Ministério Público Paulista, a série de casos não passa de coincidência porque não têm ligação.
Em todo caso, as cadeiras vagas deverão ser assumidas pelos vices ou presidentes das câmaras municipais até que os imbróglios com a Justiça se resolvam.
*Informações da repórter Carolina Ercolin- Jovem Pan