Rumores de que uma cirurgia pela qual passou Jong-un teve complicações não foram confirmados pelos governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos
O escritório da presidência sul-coreana afirma que Kim aparentemente continua a desempenhar normalmente as tarefas de governo e que não há informação sobre rumores relativos à saúde dele. As especulações geralmente aparecem quando o líder deixa de comparecer a algum evento importante. Kim, que está no meio da casa dos 30 anos, não foi à comemoração do aniversário de seu falecido avô, Kim Il Sung, em 15 de abril, o feriado mais importante do país. Mas ele comandou uma reunião em 11 de abril sobre a pandemia do novo coronavírus, segundo a agência de notícias estatal Korean Central News Agency (KCNA). A imprensa estatal também publicou reportagens sobre cumprimentos enviados por Kim aos presidentes da Síria e de Cuba.
Não está claro o que poderia ocorrer se Kim perdesse o poder por problemas de saúde ou morresse. Cheong Seong-Chang, analista do Instituto Sejong, da Coreia do Sul, diz que Kim Yo Jong, irmã de Kim, já exerce influência significativa no governo e que a maioria dos membros do regime tem interesse em manter a família no comando. Outros analistas acreditam que poderia haver uma liderança coletiva entre membros da elite do partido governista.
Uma autoridade do governo dos Estados Unidos afirmou que a Casa Branca sabia de relatos surgidos no fim da segunda-feira, 20, de que a saúde de Kim poderia estar frágil. A fonte disse que havia informações sobre uma cirurgia que teve complicações, mas ressaltou que os EUA não dispõem de nenhum elemento para confirmar que essa cirurgia de fato ocorreu.