Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira caiu 0,1 ponto porcentual e opera com 15,9%, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o nível estava em 16%.
Nas últimas 24 horas, não choveu sobre a região do Cantareira. Já com mais da metade do mês transcorrido, a pluviometria acumulada está estacionada em 43,9 mm, o que representa apenas 34,1% de todo o volume esperado para outubro. A média histórica é de 128,5 mm.
Há 15 dias, o Cantareira não registra aumento no volume. A última vez foi em 4 de outubro, quando o sistema subiu 0,1 ponto porcentual, de 16,6% para 16,7%. Na ocasião, havia chovido 11,8 mm no dia anterior.
Segundo o índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o sistema também teve queda de 0,1 ponto e opera com – 13,4%, ante – 13,3% no dia anterior. O terceiro índice sofreu a mesma variação negativa e aponta o volume armazenado de água em 12,3%.
Outros mananciais
O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), teve a quinta baixa seguida. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 75,9% da capacidade: 0,5 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando registrava 76,4%.
Em pior situação, o Alto Tietê caiu pela 11ª vez consecutiva. O sistema perdeu 0,1 ponto porcentual do volume de água e chegou a 14,2%, ante 14,3% no domingo. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no ano passado.
O Alto Cotia também teve queda e opera com 0,3 ponto a menos do que no dia anterior. O volume armazenado no sistema está em 58,5%. Segundo a Sabesp, o Rio Grande se manteve estável em 85,4%, após cinco quedas seguidas. Já o Rio Claro teve alta de 0,1 ponto porcentual e registra 55,7% da capacidade.