Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em inovação mas responsabilidade deve ser do governo federal
Investimentos na área de ciência e tecnologia fora da regra do teto de gastos é uma das propostas defendidas pela candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, nesta quarta-feira, 24.
Após reunião com representantes da Fundação Abrinq, em São Paulo, onde assinou um termo de compromisso com o Programa Presidente Amigo da Criança, a presidenciável avaliou que o Brasil está atrasado no que se refere à inovação.
Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em tudo que é inovação e não consegue concorrer com o mundo por ter que desembolsar algo que tem que ser responsabilidade do governo federal. A candidata assumiu o compromisso de não fazer contingenciamento ou retenção de qualquer forma de verbas no setor
O empenho dos cientistas ao longo da pandemia de covid-19 foi um dos pontos mencionado pela candidata à Vice-Presidência da chapa, MaraGabrilli. Ela destacou ainda a posição de cientistas brasileiros em ranking da Unesco.
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Questão da segurança
Entre as propostas na área de segurança pública, Simone Tebet prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública. A candidata destacou que a maior parte das drogas e das armas brasileiras entram pelos estados fronteiriços, especialmente pelo Mato Grosso do Sul.
A candidata diz que o combate ao narcotráfico e ao crime organizado é uma responsabilidade dos governos federais com os governos estaduais.
Sobre política de armamento, a candidata prometeu revogar decretos que ampliam o acesso às armas. “Eu sou radicalmente contra o porte de armas no Brasil”, ressaltou, acrescentando que não há como aceitar o porte de armas no Brasil.
A emedebista lembrou ainda que a posse de armas nos termos da lei é uma realidade. “Vamos fiscalizar dentro das regras que já existem. Essa não é a prioridade do Brasil, a prioridade é matar fome, erradicar a miséria”, acrescentou.
A candidata defende “transparência absoluta” nos ministérios, caso eleita. “A caneta vai funcionar através de um ato normativo que todos os ministros, a partir do primeiro dia, publiquem tudo no portal da transparência para a sociedade acompanhar para onde está indo esse dinheiro, de que forma está indo, quem pediu e com isso vamos acabar com o orçamento secreto, superfaturamentos, de ônibus, merendas, notas frias que cheguem para serem pagas, essa é a prioridade absoluta”, ressaltou.