Última fase da campanha de imunização será dividida em três momentos e segue até junho. Crianças, gestantes e puérperas têm prioridade
A terceira etapa da campanha nacional de vacinação contra a gripe começou na última segunda-feira (4/5) e será dividida em três fases. Até 5 de junho, as imunizações serão feitas, prioritariamente, em crianças de seis meses a cinco anos, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, esse público-alvo é o mais vulnerável à gripe e, por isso, tem prioridade para buscar as salas de vacinação, nas unidades básicas de saúde (UBSs).
A pasta orienta esses grupos a procurar, o quanto antes, pela vacina. “A Rede de Frio do DF já recebeu o quantitativo equivalente de doses para parte da população da terceira etapa da campanha. Foi decidido, então, que seria importante dar início a essa parcela da população o mais rápido possível”, afirmou a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes. Segundo a secretaria, ao todo, 52 mil doses da vacina contra Influenza serão distribuídas para cobrir esta primeira fase da terceira etapa da campanha.
A partir de 11 de maio, as vacinas serão destinadas, principalmente, às pessoas com deficiência. De 18 de maio em diante, será a vez dos adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas. A programação de imunização foi reorganizada após o Ministério da Saúde estender o prazo final até junho, em função da pandemia do novo coronavírus. O governo federal também cancelou o Dia D, de mobilização nacional, para evitar aglomerações nas salas de vacina.
Outros grupos
Pessoas que fazem parte dos grupos prioritários das duas primeiras etapas da campanha e ainda não foram vacinados, também podem procurar pela vacina até 5 de junho.
Dentre as prioridades na primeira e segunda etapa, estiveram: idosos de 60 anos ou mais; profissionais da saúde; profissionais das forças de segurança e salvamento; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; povos indígenas; caminhoneiros, portuários e trabalhadores do transporte coletivo (motoristas e cobradores).